23 de janeiro de 2013

Sobre reboots e remakes!

2 comentários :
Para celebrar este dia feliz e alegre em que faço meu texto número 50 (EEEEEEEEEEEE), venho com um tema sugerido por um colega no twitter, obviamente gostei dele e agora irei depositar meus humildes pensamentos buscando fazer um texto de qualidade.

São ruins? São bons? Isso depende muito. Vou dar um exemplo bem legal com Bravura Indômita. O primeiro filme (1969) é um filme muito bom, porém o remake de 2010 conseguiu ser ainda melhor, fez Rooster se tornar mais humano, e claro, sendo mais atual teve uma melhor montagem e conseguiu ficar bem mais bonito que o primeiro, sem contar que honraram totalmente o que o filme foi.

Não quer dizer que necessariamente seja algo que SEMPRE funciona em todas as oportunidades, recentemente tivemos um remake de Vingador do Futuro (cujo qual não tive oportunidade de ver) que realmente, pelo que a maioria dizia, foi um filme que ficou bem abaixo do original, seja em termos de história ou atuação.

Outro exemplo, é o de Karate Kid com o Jaden Smith, que apesar de prestar certas homenagens ao antigo, ainda me dá impressão que foi feio somente pra arrecadar grana, sendo que no filme, o menininho luta Kung-Fu, e não karate, como no original. Porém gostei muito da atuação do Jackie Chan, e quanto ao famoso golpe final (totalmente irreal)... ainda fico com o original.

Pra mim, um remake de algo não precisa ser necessariamente fiel ao que antecessor, se fosse assim simplesmente nem existiriam remakes e a gente veria o original e fim. Pra mim tem que ter obrigatoriamente alguma diferença, alguma coisa nova e que combina com o que tem que ser apresentado, mas sem sair da alma do que o original foi.

Um exemplo de um remake que acredito que esteja ficando deveras bom é o de RoboCop. Quem me conhece sabe o imenso amor que tenho por esses filmes dele (nem tanto pelo 3 e nem por aquelas séries porcas que fizeram, enfim). O Padilha está fazendo algo realmente legal, como o Robo ter vários designs durante o filme que serão escolhidos pela preferência do público, algo como acontecem com a maioria das coisas hoje, através de pesquisas, etc. E também foi prometida uma humanização no personagem, algo que se desenvolva melhor e de forma mais profunda e psicológica. Boto muita fé nesse!

Na mesma "família" temos reboots. Aquela palavra que todo fã de algo odeia ouvir, pois significa a mudança quase total de toda sua franquia para um reinício. Um dos casos mais recentes, ocorreu com a série de games Devil May Cry, que (por nenhuma razão sustentável) foi rebootada e todo o paradigma do que foram os games antigos foi esquecido, pra dar espaço a um personagem principal com nova personalidade e outra história em outra localidade. Claro que isso deixou os fãs mais saudosistas malucos (inclusive eu), ninguém sabia o motivo disso, DMC4 tinha um enredo ótimo e levantou vários mistérios, mas isso não é hora de argumentar sobre!

Só acho que reboots devem ser tratados com a maior cautela existente neste mundo, e só ser feito quando a "coisa em questão" atualmente não estar mais dando fruto nenhum. No caso de DMC4, tinha feito certo sucesso, nada estrondoso, mas não tinha nenhuma necessidade disso. Um outro reboot que já está sendo discutido é o de Batman nos cinemas, já que Nolan finalizou sua grandiosa trilogia, e aproveitando a popularidade renovada do morcego, é claro que a Warner vai rebootar o personagem, aproveitando a deixa do filme da Liga da Justiça, e de quebra deixar ele mais parecido com o das HQs.

Bem, essa é minha humilde opinião que não significa quase nada. E este foi meu QUINQUAGÉSIMO texto, e espero que eu ainda tenha muito mais quinquagésimos pra todos vocês!

2 comentários :

  1. Realmente, é muito mais "seguro" investir num remake do que em um reboot, não só por ter uma base do que tem de ser feito (por se tratar de algo já criado), mas também porque a criação original foi bem aceita pela mídia, o que faz com que tenha ao menos um sucesso parcial só pela reputação da obra original. Mas isso não significa que qualquer coisa vá lucrar bem em cima do nome de uma franquia, pois você mesmo citou casos em que o remake foi mal recebido, por motivos de mudança de mais, ou mudança de menos, etc.
    Sobre reboots, não tenho muito o que dizer, além do que disse. No caso do DmC, realmente, ainda haviam coisas a se explorar, mas fazer o que. "If it's not broken, do not fix it."

    Enfim, ótimo (quinquagésimo) texto, e que venham muitos outros. \o

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