Há 8 anos
29 de março de 2017
Senta que lá vem resenha: Power Rangers
Power Rangers é um filme americano do gênero super-herói/ação/drama, foi escrito por John Gatins e dirigido por Dean Isarelite. É um remake da série de mesmo nome e em seu elenco temos Dacre Montgomery (Jason Scott/Vermelho), Naomi Scott (Kimberly Hart/Rosa), RJ Cyler (Billy Cranston/Azul), Becky G (Trini Kwan/Amarela), Ludi Lin (Zack Taylor/Preto), Bill Hader (Alpha 5), Bryan Cranston (Zordon) e Elizabeth Banks (Rita Repulsa).Se este filme tivesse apenas momentos legais de amizade e cenas de ação "massa" já compensaria. Mas o espectador foi recebido com desenvolvimento de personagens bem medido e feito de forma real, piadas em momentos certos e um final com boas cenas de ação. A maior parte do desenvolvimento deve-se ao fato de que os cinco atores contam com uma química muito boa. Por causa disso é possível ver uma construção real de amizade entre eles e que no final fez todo mundo simpatizar e se importar com tudo que passavam.
Uma ótima estratégia foi fazer os Rangers morfarem apenas quando tiverem se conhecido e construído uma amizade de verdade, porque apenas assim teriam um entrosamento sincero para derrotar a vilã. O filme é como um Clube dos Cinco... com poderes.
O que realmente chama a atenção é que nenhum dos protagonistas se destaca mais que o outro. Alguém pode ter um Ranger favorito, mas todos eles tem traços de personalidade exclusivos e são bem escritos. Todos carregam problemas e responsabilidades reais e é isso que faz esse filme ser tão bom nesse quesito.
Um dos melhores momentos acontece quando eles se reúnem em volta de uma fogueira e começam a se abrir uns com os outros e a se conhecerem, assim como em Clube dos Cinco. Isto funcionou porque é nessa hora em que se conectam de uma forma sincera e especial.
Rita Repulsa é uma "vilã de blockbuster" básica, mas ela funciona no filme porque o carisma de Elizabeth Banks garante que esta versão seja tão divertida de assistir quando a da série. Principalmente quando ela entrega uma frase clássica (que não será dita aqui para não estragar a surpresa).
Zordon e Alpha são os grandes guias dos Rangers, mas o robô tem uma tarefa expandida nesta versão, ele treina os jovens para lutar quando a vilã chegar. Zordon os ajuda com sua sabedoria e ensinamentos sobre o que devem fazer para tornarem-se heróis completos e unidos.
As cenas de ação demoram um pouco para acontecer, mas tudo pela razão de evoluir os personagens para fazê-los merecer aquele momento. Quando as lutas acontecem, o espectador já mergulhou na historia e então a cada pancada e falha que vivenciam, é possível se conectar muito mais e torcer pelos Rangers.
O fator nostalgia faz essas cenas tornarem-se melhores do que realmente são, com os Zords pulando e lutando. Mas elas não deixam de ser algo normal pros padrões atuais, onde o espectador já está acostumado a ver explosões e prédios sendo destruídos. Faltou um pouco mais de ação no solo com os heróis. É divertido vê-los no filme, mas seria mais legal se tivessem lutado sem os Zords por mais tempo.
A trilha sonora original é um ponto fraquíssimo. Em vários momentos as músicas mostraram-se sem inspiração, sendo que o espectador não se lembrará de nenhuma além da clássica música de abertura que pode ser ouvida em certo momento no filme.
Power Rangers é um filme ótimo, com personagens bem escritos e boas cenas de ação com os Rangers e os Zords. Fiquemos atentos, porque a Saban planeja mais 5 sequências. Nota 8/10.
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Rapaz, que bela resenha, e sem entregar spoilers (queria ter esse talento hahahaha).
ResponderExcluirEu concordo contigo, o momento da fogueira é excelente.
Sobre as cenas de ação, eles fizeram jus a série em si, que sempre reservava a pancadaria com o robô gigante para o fim do episódio.
Sobre a trilha, eu sei lá, não achei as músicas ruins, talvez a gurizada de 15~16 de hoje em dia se identifique melhor. Não me senti o público alvo
Mas, enfim, adorei o filme, quero muito ver outra vez.