5 de junho de 2013

Senta que lá vem resenha: Resident Evil Revelations

2 comentários :
Resenha sem spoiler! Como muitos sabem a Capcom trouxe seu Resident Evil do 3DS para as plataformas mais poderosas, PS3, X360, Wii U e PC. Mas ao invés de ser meramente uma conversão HD, trouxeram uma melhora muito boa dos menus, jogabilidade, gráficos, TUDO repaginado pra dar um ar de game novo para este que é um dos melhores REs (ou pelo menos melhor que o 6).


A história toma lugar antes de RE5 e 6, tudo começa quando o chefe da recém-formada BSAA informa para Jill Valentine e seu novo parceiro, Parker Luciani, que Chris Redfield e sua parceira Jessica desapareceram, e sua última localização foi em um navio cruzeiro no mar mediterrâneo. Eles são mandados para investigar o que realmente houve, numa história cheia de personagens controláveis, lugares para explorar e boas reviravoltas, o game te cativa.

A Capcom está de parabéns por ter feito uma conversão tão caprichada como essa. Meu irmão mesmo nem reparou que era um game de 3DS, talvez pelo seu olhar desatento, mas isso não vem ao caso. Além da câmera de mira ter sido transferida somente para a normal dos novos REs (em cima do ombro) ao invés daquela péssima em primeira pessoa, todo o menu foi refeito, dando um tom mais "atualizado" ao game.

A grande pergunta, acredito eu, é: "Esse Resident Evil conseguiu trazer o clima dos antigos?" Sim, conseguiu, porém em parte. Tudo está lá, os corredores escuros, a sensação de solidão que bate quando estamos andando sem o parceiro, a procura de chaves e itens de um lado do navio somente pra usar em outro lado, alguns sustos bem espertos.... Em duas partes me vi com falta de munição, o que me obrigou a correr, mas tirando elas tudo foi bem tranquilo.

Uma novidade interessante é a inclusão do dispositivo Gênesis. Com ele podemos escanear o ambiente em busca de itens não vistos, como munição e também podemos checar inimigos vivos e mortos, que irão dar uma certa porcentagem cada e quando chega-se no 100% adivinhem: Uma erva verde. Ervas estas que curam totalmente a vida do personagem, mas infelizmente podemos carregar somente 5 por vez.

Raid!
Já no multiplayer, temos o Raid Mode, algo como um primo do clássico modo Mercenaries, podendo jogar em modo solo ou de dupla, local ou via conexão. Já que não temos contagem regressiva, o desespero é bem menor, além de podermos usar diferentes atributos em nossas armas, levar granadas normais ou granadas que chamam a atenção dos Oozes (os monstros da vez). Podemos escolher entre vários personagens (todos baseados na campanha principal) e estágios que são liberados conforme avançamos na campanha, são em geral bem curtos, divididos em níveis e conforme seu personagem vai evoluindo e ganhando armas mais poderosas, mais fácil será de vencê-los e obter um rank maior.

Apesar desse game ter muitos pontos positivos, os negativos sempre estão presentes, infelizmente. Eu achei os chefes, todos eles, fáceis demais, somente morrendo mais de uma vez pro chefe final e mesmo assim, ele não tem nenhum dificuldade se você for sabendo exatamente onde acertar. Evitando o máximo de spoiler, digo que a história é bem feita e prende mais que a apresentada em RE6, porém temos algumas coisinhas bem mal explicadas e que simplesmente ficam por isso mesmo.

Jill e (Peter) Parker
Bem, aí está a resenha, espero que vocês comprem esse jogo pois vale muito a pena, é muito divertido de jogar, sem contar a soundtrack ótima. Até a próxima!

2 comentários :

  1. Ótima resenha, parabéns!
    Apesar de concordar com a maioria dos aspectos apontados, achei o Genesis meio dispensável.
    Devia desbloquear informações sobre os inimigos, sei lá, seria interessante. Escanear aquelas "handprints" parece não ter muito sentido também.

    Mas isso não tira nem um pouco do brilho do jogo, claro

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    1. Também achei que aquelas impressões digitais de nada serviram, tentaram fazer algo como os emblemas do RE5/6.

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