11 de março de 2014

Senta que lá vem resenha: Her

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 Her é um filme americano de drama/romance/ficção-científica escrito, dirigido e produzido por Spike Jonze. Em seu elenco temos ótimos atores como Joaquin Phoenix (Theodore), Scarlett Johansson ( Samantha), Amy Adams (Amy), Rooney Mara (Catherine), Chris Pratt (Paul) e Olivia Wilde (a moça do encontro).


 O filme situa-se num futuro não tão distante, em que um homem desenvolve uma relação amorosa com um tipo de sistema operacional inteligente, com personalidade própria e uma vez feminina, denominado Samantha. O filme chegou em 18 de dezembro de 2013 nos EUA e somente dia 14 de fevereiro de 2014 no Brasil.

 Poucas histórias chegam a ser tão interessantes e inovadoras como esta é. Na verdade, gostei pra caramba desse filme pelo fato de nos proporcionar uma narrativa diferente com uma história única, sobre como é se apaixonar por algo que você jamais poderá tocar, que jamais poderá sentir o amor que assume ter por você.


 Ao analisar um pouco a mente do protagonista, Theodore, vemos um cara (que apesar de estar circulado de pessoas) acabou tornando-se um cara solitário e um pouco anti-social, chegando a preferir ficar em casa muitas vezes ao invés de ir para encontros, por exemplo. Jonze nos faz ver e além de tudo, compreender a mente de Theodore para assim o espectador não julgar a sua necessidade, mas muito longe disso, apenas queremos entender e desejar ainda mais o bem do personagem.

 O ponto principal é o envolvimento de Theodore com Samantha e como vemos o relacionamento dos dois aprofundar-se ao ponto da inteligência artificial sentir ciúmes do rapaz. Phoenix e Johansson cumprem de uma forma incrível o papel que foi atribuído para ambos, sendo assim, conseguimos ver alma e sinceridade nas palavras dos dois.


 Tudo o que precisávamos é de um filme menos genérico hoje em dia, com mais alma e com mais significado. Justamente, Her consegue isso de uma forma magistral, pois você se aprofunda tanto na personalidade e no mundo do filme, que o mesmo trará e emoções que você, como pessoa, achava que havia esquecido.

 A trilha sonora adiciona um tom melancólico e reflexivo a toda a narrativa do filme, em nenhum momento temos músicas animadas, somente somos brindados com uma calmaria. Talvez seja para refletir o estado de espírito de Theodore, talvez não, mas gosto de pensar que sim. Nós na verdade, fazemos uma viagem pela cabeça do personagem, uma viagem que muitos jamais deveriam esquecer.



 É um filme que te faz pensar, que te faz sentir o aperto de viver amando alguém, de conhecer pessoas novas e aprender com elas, ou mesmo se juntar a elas. Já é um dos meus filmes preferidos, pois é sincero em tudo que ele oferece. Veja sem medo e se emocione como eu fiz.

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