22 de março de 2014

Senta que lá vem resenha: Metal Gear Solid V: Ground Zeroes

Um comentário :
 MGS V: GZ  (2014) é um jogo de ação/stealth desenvolvido pela Kojima Productions e produzido pela Konami, foi dirigido por Hideo Kojima. A história do jogo acontece cronologicamente após MGS 3 e MGS Peace Walker e funciona como um prólogo para o "verdadeiro" MGS V, com o subtítulo The Phantom Pain.


 O jogo começa de onde Peace Walker parou, mas com a diferença de algumas semanas, no ano de 1975. A história acompanha o líder da Mother Base, Big Boss (Kiefer Sutherland) numa missão de infiltração em uma prisão secreta em solo cubano chamada Camp Omega para extração de uma agente-dupla da Cipher (uma organização misteriosa) chamada Paz Ortega (Tara Strong) e um garoto chamado Chico (Antony Del Rio), Boss recebe instruções de Kazuhira Miller (Robin Atkin Downes).

 Nesta mesma introdução, conhecemos o líder da XOF (um grupo que é o inverso de outro chamado FOX, literalmente) Skull Face (James Horan), que mantém os dois personagens prisioneiros no acampamento.

 Ground Zeroes oferece um gameplay atualizado para a série, podemos dessa vez marcar inimigos para bolar melhores estratégias, equipar armas em diferentes slots no direcional, podendo assim selecionarmos rapidamente o equipamento que queremos utilizar em tal situação e até mesmo se jogar de um ponto a outro, para assim sair da visão do inimigo o mais rápido possível.

 Uma das novas possibilidade é poder dirigir veículos livremente no mapa de mundo aberto (mesmo que não tão grande), o que é algo bem divertido para a série Metal Gear Solid. Quando tiver cumprido todos os objetivos de uma missão, aproveitando que o universo de MGS é mais avançado tecnologicamente, poderá chamar seu helicóptero em zonas de aterrizagem através do iDroid (iOS + Android, I get it Kojima!) para assim finalizar a mesma com sucesso. Inclusive podendo levar prisioneiros aleatórios do acampamento, rendendo assim pontuações extras no ranking final.


 Através da Fox Engine (tecnologia desenvolvida pela Kojima Productions) podemos ver cenários cada vez mais reais, além da possibilidade de termos o mesmo cenário em diferentes períodos climáticos, mostrando com muito detalhamento aspectos do mapa, como lama formada pela chuva forte, que também atrapalha a visão dos soldados do Camp Omega. Porém, quando estiver em uma missão com um clima mais limpo, deve tomar cuidado, pois a visibilidade dos soldados estará muito melhor.

 A missão principal não é tão longa (demorei certa de 1:40h de puro gameplay para finalizar pela primeira vez), mas Kojima já havia nos avisado bem antes que este era apenas um prólogo e que a verdadeira definição de mundo aberto estaria no próximo jogo, The Phantom Pain.


 Até aí não tenho nada contra, eu comprei o jogo sabendo que não era longo, mas temos as cinco "Operações extras" que tem cerca de 1 hora cada uma e o jogo ainda possibilita voltarmos para refazer qualquer missão, pra melhorar o tempo, pegar emblemas da XOF, fitas cassetes contendo conversas interessantes entre personagens, etc.

 Apesar do jogo ser MUITO divertido, o preço dele em formato de mídia não compensa, custando quase o preço de um jogo "normal", aconselho a pegar este em formato digital ou se quiser, espere até a versão em mídia abaixar o preço.


 A missão principal tem um ótimo cliffhanger ao seu final, o que deixa todos os fãs ainda mais ansiosos para o lançamento do próximo game, que dizem os boatos, será logo no começo de 2015. Como eu disse, reclamações de que o jogo é muito curto são inválidas, já que sabíamos desde muito cedo de tal fato, o único problema é o preço.

 Se você é fã da série, compre o jogo porque sem dúvida irá gostar muito, é um MGS atualizado e ainda melhor, com toda a tensão que o jogo consegue passar, só que dessa vez ainda mais real. Recomendado!

Um comentário :