19 de julho de 2014

Senta que lá vem resenha: Transformers - A Era da Extinção

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 Assisti o novo filme, saí decepcionado do cinema, pois achei que pelo menos ia me divertir como os anteriores, mas... vamos lá! Já aviso que tem spoilers.


 O filme acontece três anos após a batalha de Chicago, os Autobots e Decepticons desapareceram da face da terra pois começaram a ser caçados por homens "poderosos" do governo americano, porque não eram mais bem-vindos na Terra. Junto disso, Cade Yeager (Mark Wahlberg) um inventor, busca proteger e dar um futuro para sua filha, Tessa Yeager (Nicola Peltz), mas tudo muda quando ele encontra um caminhão velho.

 O que dizer deste filme que passei quase três horas vendo mas não considero paca de jeito nenhum?


 Digo firmemente que é o filme mais fraco da franquia até aqui, tirando o segundo. É extremamente longo, mas não se deixe enganar, caro leitor, não é um filme com conteúdo, como vários de quase três horas ou mais. Simplesmente a fórmula Bay chegando ao seu limite, mostrando-se cansada, já que o mesmo se aproveita de tudo o que já fez em filmes anteriores.

 Os atores estão lá para cumprir o papel de forma mediana, NENHUM personagem cativou a ponto de torcermos por ele (#VoltaSam) ou sentirmos medo por ele. O filme nos dá aquele mesmo drama clichê de pai super protetor e filha clichê adolescente que namora um rapaz clichê sem o pai clichê saber.

Eu quando saí do filme
 Já que todos estão acostumados com a fórmula Bay, você sabe que vai dar tudo certo quando os mesmos encontram-se em uma situação complicada, então esta dita situação torna-se algo como "tanto faz, me manda a próxima cena de ação aí".

 Sem falar na forçada de humor que temos, não? Joshua Joyce (Stanley Tucci) está simplesmente interessante na maior parte do longa, agindo como um vilão secundário que está usando de pesquisas para criar seus próprios Transformers, mas logo depois... ele passa a ser um pseudo agente Simmons, que nesse caso, tem que gritar pra ser "engraçado".


 Esse deve ter sido o filme que mais vi explosão na minha vida, sério mesmo. Tem explosões em campos, casas, ruas, pontes, carros, prédios, florestas, no ar. Quando os robôs deslizam pelos prédios, inexplicavelmente tudo se explode, cheguei ao meu limite quando vi janelas explodindo simplesmente por um Autobot ter passado deslizando por lá! Sim, sim, claro, é a fórmula Bay de ser, mas não quer dizer que não esteja ficando cansativo e repetitivo.

 As cenas de ação são sempre legais, isso não se pode negar. Mas o tempo dos Dinobots é EXTREMAMENTE curto pelo que fizeram propaganda sobre (ah, esse filme parecia novela da Globo no quesito merchan), e apesar das cenas serem divertidas, as lutas parecem mais do mesmo, passam aquele sentimento de que já vimos aquelas sequências nos filmes anteriores, mostrando ainda mais o cansaço.


 Posso estar sendo um fã de Transformers saudosista aqui, mas os Autobots estão totalmente descaracterizados. Posso até entender que é porque estão sendo caçados e tal, mas não precisa, por exemplo, de Optimus, o grande líder, justo, ficar gritando "Vou te matar!" "Vou matar você!", cara. E no final, ele simplesmente atira num humano e o mata, cara...

 Os "vilões" Harold Attinger (Kelsey Grammer) e James Savoy (Titus Welliver) querem destruir qualquer tipo de alienígena, pois os desprezam profundamente, mas aceitam trabalhar com um deles assim, super fácil. Como começamos o filme com um salto grande no tempo, ficamos até meio perdidos em como esta "aliança" foi feita.


 E por favor, não seja crítico de filmow vindo falar aqui que não curti o filme porque sou "cult" ou fã de Orson Welles, por favor, não seja tão retardado assim. Prefiro os filmes dos Transformers com o elenco anterior, pelo menos era mais legal.

 Lens flare está para J.J. Abrams, assim como destroços, correria, frases de auto ajuda e paisagens bonitas com por do sol está para Michael Bay.

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