2 de janeiro de 2015

Senta que lá vem resenha: Boyhood - Da Infância à Juventude

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 É isso aí, pessoal! Começando o ano com o pé direito, decidi fazer a resenha deste filme que já é um dos meus favoritos de todos os tempos. Quer saber o porquê? Leia aqui e o melhor de tudo é que não tem spoilers!

 Boyhood é um filme americano de drama, foi escrito e dirigido por Richard Linklater (Escola de Rock, trilogia "Before"). O diferencial do filme é que ele foi gravado durante um período de uns 11 anos, a partir de Maio de 2002 até Outubro de 2013, o que chamou muita atenção da mídia e dos fãs de cinema em geral.


 O filme conta a vida e o crescimento de um garoto chamado Mason Evans Jr. (Ellar Coltrane) e sua irmã, Samantha Evans (Lorelei Linklater). É mostrado como eles amadurecem, e ao mesmo tempo enfrentam conflitos que sua mãe, Olivia Evans (Patricia Arquette) e o pai Mason Evans (Ethan Hawke) vivem.

 Não é um filme cheio de acontecimentos que te tiram o fôlego, mas mostra diversas coisas pequenas, que ao mesmo tempo despertam sentimentos diferenciados dentro de você, que te fazem sentir-se no lugar de Mason em vários momentos de sua vida. Não desanime com a duração do filme, cada acontecimento vai te manter preso no sofá desejando saber o que vai vir a seguir na história de Mason.


 Conforme você acompanha os personagens amadurecendo, você começa a se identificar aos poucos com eles e as situações em que são atirados. Sabe, esse é um filme com um roteiro cotidiano, são conversas ordinárias que você teve/terá com sua família, seus amigos, porque afinal... os personagens são humanos, assim como eu, como você.

 Aquele momento que você viu pessoas adultas discutindo. Quando te obrigaram a fazer alguma coisa, ou mesmo aquela vez que você viu sua mãe num momento delicado e não soube o que fazer. As discussões, as mudanças de lugar, tudo o que você passou ou vai passar é digno de preencher uma história que vale a pena ser vista.

 Eu não tenho o que criticar do elenco, simplesmente amei todos os atores que nesse filme estiveram em todos esses anos. As conversas aparentam ser as mais naturais e isso facilita muito a imersão do telespectador dentro do filme. Não temos nenhuma frase heróica de efeito nem nada do tipo, temos somente a vida como ela sempre será.

 Devo dizer para vocês prestarem atenção na trilha sonora, porque com certeza tem as músicas mais belas que encaixam de uma forma magistral nesse filme. São melodias que o faz viajar junto com os personagens e querer saber mais da vida deles.


 É realmente ótimo que algo não tenha acontecido com algum ator ou o próprio diretor em todo esse tempo que o filme levou pra ser feito. Ouso até dizer que Boyhood foi destinado para ser finalizado e exibido ao mundo, ele nos mostra algo que poucos filmes conseguem capturar com tanta exatidão... a própria vida.

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