21 de janeiro de 2016

George Miller e seu exemplo de amor por Mad Max

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 Hollywood é fã de sequências que potencialmente darão mais grana, ano após ano estamos vendo continuações de histórias que nem tem qualidade o suficiente para tal, como por exemplo a franquia Transformers de Michael Bay.

 Um caso raro de um amor grande por sua obra é o de George Miller com Mad Max. O cara passou dez anos desenvolvendo Estrada da Fúria, depois de altos problemas (incluindo trocas de protagonistas), após uma década ele conseguiu lançar um dos maiores e melhores filmes de ação de todos os tempos. Não é atoa que está concorrendo ao Oscar.


 No caso de Michael Bay, as continuações de Transformers vieram sem inspiração ou amor. O primeiro foi legal por conta da produção de Steven Spielberg, mas as continuações vieram com uma história fraquíssima, como desculpa para cenas de ação extremamente longas que você nem sequer entende, na maioria das vezes.

 Transformers 2 foi extremamente fraco, o 3 deu uma melhorada mas depois da sequência de ação cansativa de mais de 40 minutos todos acharam que acabaria por ali. Quando o 4 veio e se mostrou a decepção que é, ninguém se surpreendeu. E não estou falando financeiramente, porque todo mundo adora ver robôs se destruindo e a maioria da audiência só vai pra ver isso, o problema é quando estendem o filme para quase TRÊS HORAS sem uma história cativante ou bem desenvolvida.

 Para vocês entenderem melhor, se George Miller fosse igual o Bay, já teríamos continuações de Mad Max marcadas para os próximos 6 anos, e todas seriam apenas uma sombra do que Estrada da Fúria foi. Mas devemos agradecer, Miller disse que apenas fará o próximo filme quando sentir que deve, quando ele encontrar uma história que vale a pena ser contada, que talvez até supere Estrada da Fúria e devemos esperar o tempo que for pra isso.

 Enquanto certo diretores são guiados apenas pelo dinheiro de uma franquia caça-níquel, outros realmente se importam imensamente com suas histórias e são nesses que devemos sempre confiar.

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